Tecnologia brasileira inova na segurança de dados médicos e fortalece a privacidade na saúde digital

Nova tecnologia brasileira garante proteção de dados médicos com LGPD, criptografia e interoperabilidade no SUS e setor privado. Veja como funciona.

TECNOLOGIA

Uberaba digital

6/7/20256 min ler

Tecnologia brasileira inova na segurança de dados médicos e fortalece a privacidade na saúde digital
Tecnologia brasileira inova na segurança de dados médicos e fortalece a privacidade na saúde digital

Tecnologia brasileira muda o jogo na proteção de dados médicos

Você já parou pra pensar em quanta informação sua fica registrada quando vai ao médico? Prontuário, exames, receitas, histórico familiar… tudo isso vai parar em sistemas digitais que, idealmente, deveriam ser superseguros. Mas será que são mesmo?

Pois é. Com a digitalização tomando conta dos hospitais e clínicas nos últimos anos, proteger esses dados virou uma missão das mais importantes. E olha só: uma tecnologia 100% brasileira tá ajudando a resolver esse pepino de forma inovadora, prática e — o melhor — do nosso jeito, pensando na realidade do SUS e da saúde particular também.

Quem criou esse “cinturão de segurança” foi o Juan Pachiarotti, um cara com muita estrada em tecnologia, que já trabalhou até fora do Brasil, em empresas gigantes como Dell e Honeywell. Mas foi aqui, na Tempro Software LTDA, que ele decidiu encarar um dos maiores desafios da área da saúde: proteger os dados sensíveis de milhões de brasileiros.

Por que isso é tão importante?

Vamos imaginar um cenário real. Você vai ao posto de saúde porque tá sentindo uma dor chata no peito. O médico abre seu prontuário no computador, vê que você já teve pressão alta, olha os exames passados, consulta um histórico... tudo ali, na tela. Agora pensa se essas informações caem nas mãos erradas? Ou se alguém altera sem querer — ou de propósito? Não dá, né?

Informação médica é coisa séria. São dados que, além de muito pessoais, podem ser usados de forma errada. Já pensou se um plano de saúde recusa cobertura com base em dados vazados? Ou se alguém sofre discriminação porque tem uma condição de saúde registrada num sistema que escapou da segurança? É um risco e tanto.

E por isso a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) bate tão forte nessa tecla. Desde 2020, qualquer instituição que lida com informações pessoais — e dados médicos entram aí com força — precisa seguir regras pra proteger tudo com muito cuidado.

A solução brasileira que chegou chegando

Foi aí que entrou o tal framework criado pelo Juan. E calma, não precisa se assustar com esse nome esquisito. “Framework” nada mais é do que um tipo de estrutura pronta, um conjunto de ferramentas e regras que pode ser usado por diferentes sistemas.

Pensa num Lego: você tem as pecinhas, mas pode montar do seu jeito, do seu tamanho, conforme a necessidade. É mais ou menos isso. Em vez de cada hospital ou clínica ter que inventar do zero um sistema de segurança, essa solução oferece um modelo que já vem testado, seguro, e que pode ser ajustado conforme o caso.

O bacana é que essa tecnologia já tá rodando em várias partes do Brasil. Ela já foi integrada a sistemas como o AP_Conta, o SICLIM e o Autorizador Web. Se você nunca ouviu falar, tudo bem. Esses são sistemas usados nos bastidores, pra gerenciar autorizações, exames, faturamento e por aí vai. Coisa que acontece todo santo dia dentro de hospitais e operadoras de saúde.

O que essa tecnologia tem de especial?

Vamos falar de forma simples. Esse sistema tem algumas coisas bem legais que fazem toda a diferença:

  • Arquitetura modular: Isso quer dizer que dá pra encaixar com outros sistemas, sem precisar jogar tudo fora e começar do zero.

  • Compactação de arquivos: Os dados são "enxugados" antes de serem enviados. Resultado? Tudo vai mais rápido e ocupa menos espaço.

  • Sincronização em tempo real: Mesmo se a internet cair por uns minutos, os dados ficam salvos e atualizados assim que tudo volta ao normal.

  • Criptografia ponta a ponta: Traduzindo: os dados são embaralhados antes de sair de um lugar e só podem ser lidos no destino certo. Tipo um cofre com senha que só o médico e o paciente têm.

Agora junta isso tudo e imagina o impacto em um hospital que atende centenas ou milhares de pessoas por dia. A economia de tempo, o aumento da segurança e a tranquilidade pra trabalhar com dados confiáveis são gigantescos.

E tem mais: ajuda a cumprir a LGPD de verdade

Uma das partes mais chatas — e importantes — da LGPD é a exigência de comprovar que você está cuidando direitinho dos dados. Tem que ter controle de quem acessou o quê, quando, como... Tem que ter senhas fortes, registros de log, rastreabilidade.

Sabe aquele ditado "quem não deve, não teme"? Ele só vale se você tiver como provar que realmente fez tudo certinho. E o framework do Juan já traz essas ferramentas prontas. Isso facilita muito a vida de quem cuida da área técnica nos hospitais e evita aquela dor de cabeça com fiscalização, processos ou multas.

Dados bem cuidados = saúde mais inteligente

Tem outro lado dessa história que pouca gente se dá conta. Quando os dados médicos estão organizados, protegidos e prontos pra serem analisados (sem expor ninguém, claro), a ciência de dados pode entrar em campo.

Com essas informações, dá pra usar inteligência artificial pra prever surtos de doenças, personalizar tratamentos, detectar padrões de risco. Já pensou que um sistema pode identificar que uma pessoa tem mais chances de desenvolver diabetes só analisando o histórico dela e de milhares de outros pacientes com perfis parecidos?

Claro que isso só funciona se os dados forem bons, íntegros, e — principalmente — anônimos. E adivinha? O tal framework ajuda exatamente nisso: garantir que a informação esteja certa, segura e pronta pra ser usada de forma ética e inteligente.

Um orgulho que vem daqui

E o mais bonito dessa história toda: essa solução não veio de fora. Não foi importada dos Estados Unidos ou da Europa. Foi feita aqui, com cabeça brasileira, pra resolver um problema brasileiro. Levando em conta nossas redes públicas de saúde, nossa infraestrutura, nossos desafios.

Pra mim, isso mostra o quanto a tecnologia nacional pode — e deve — ser valorizada. Porque, vamos ser sinceros, nem sempre soluções estrangeiras funcionam do jeito que a gente precisa. Às vezes são caras demais, difíceis de adaptar, ou simplesmente não conversam com os sistemas que já usamos.

Esse framework prova que dá pra fazer diferente. Dá pra inovar com inteligência, com responsabilidade e com autonomia.

Uberaba no radar da inovação

Inclusive, um ponto interessante: cidades como Uberaba, no Triângulo Mineiro, têm se destacado nesse cenário de transformação digital. Pode parecer improvável pra quem só olha pros grandes centros, mas a verdade é que o interior tá cheio de gente talentosa fazendo tecnologia de ponta.

No portal uberabadigital.com, por exemplo, dá pra acompanhar várias iniciativas bacanas que estão rolando por lá. É um espaço onde você encontra notícias sobre saúde, educação, gestão pública... sempre com um olhar voltado pra como a tecnologia pode melhorar a vida das pessoas de verdade.

FAQ – Perguntas que muita gente faz sobre segurança de dados médicos

O que é exatamente “segurança de dados médicos”?
É o cuidado que se tem com as informações de saúde das pessoas. Isso inclui proteger contra vazamentos, acessos indevidos, perdas ou alterações. É como trancar bem um armário cheio de documentos importantes — só que digital.

Se esses dados vazarem, o que pode acontecer?
Vixe, muita coisa ruim. Pode rolar fraude, como alguém usar seus dados pra marcar consultas em seu nome. Pode acontecer discriminação. E, em casos extremos, até colocar sua vida em risco se informações erradas forem usadas num atendimento.

A LGPD é só pra hospitais grandes?
Não mesmo. Qualquer lugar que lida com dados de pacientes — clínica, laboratório, consultório, plano de saúde — tem que seguir a LGPD. Mesmo aquele consultório de bairro precisa cuidar disso direitinho.

Esse sistema brasileiro é mesmo confiável?
Sim! Ele já tá sendo usado por várias instituições, tanto no SUS quanto na saúde privada. E além de ser seguro, foi pensado pra ser prático e fácil de adaptar. Um baita diferencial.

Onde posso saber mais sobre tecnologia na saúde?
No uberabadigital.com. É um ótimo lugar pra ficar por dentro das novidades sem aquele papo técnico difícil de entender.

A verdade é que cuidar dos nossos dados de saúde é quase tão importante quanto cuidar da nossa saúde em si. E saber que tem gente daqui mesmo, trabalhando sério pra garantir isso, dá um certo alívio, né?

Se você trabalha na área, ou mesmo se só usa o sistema de saúde, vale ficar de olho nessas mudanças. Porque, no fim das contas, quem sai ganhando é todo mundo.