Rio AI City: Rio quer se tornar a capital da inteligência artificial
Prefeito Eduardo Paes lança o projeto Rio AI City para transformar a cidade no maior polo de inteligência artificial do Brasil até 2032.
TECNOLOGIA


Rio AI City: o ambicioso projeto que quer transformar o Rio de Janeiro na capital da Inteligência Artificial no Brasil
Uma virada tecnológica à vista
Na última segunda-feira, 1º de julho de 2025, o prefeito Eduardo Paes deu um passo ousado e simbólico rumo ao futuro: ele assinou um memorando de intenções para dar início ao projeto Rio AI City, uma iniciativa que promete posicionar o Rio de Janeiro como capital da Inteligência Artificial no Brasil. A proposta é ambiciosa — e o impacto pode ser profundo em termos de tecnologia, economia e inovação social.
O que é o Rio AI City?
O Rio AI City é mais do que um simples polo tecnológico. Trata-se de um ecossistema completo, com investimento em infraestrutura de energia, conectividade, centros de pesquisa e atração de empresas nacionais e estrangeiras. O projeto prevê a construção de um grande hub de IA na cidade, unindo poder público, universidades, startups e grandes companhias de tecnologia.
O objetivo é claro: fazer do Rio um dos centros mais relevantes de inteligência artificial na América Latina.
Energia para impulsionar o futuro
Um dos destaques do projeto é a infraestrutura energética. De acordo com o que foi divulgado, o plano prevê atingir 1,8 GW de capacidade instalada até 2028 e saltar para 3 GW até 2032. Para efeito de comparação, isso é suficiente para abastecer uma cidade de médio porte com folga — ou sustentar milhares de servidores, data centers e sistemas de alto desempenho que alimentam tecnologias de IA.
Essa estratégia já aponta que o projeto terá foco em sustentabilidade, buscando fontes de energia limpa, provavelmente solar e eólica, para atender à demanda crescente dos sistemas computacionais de ponta.
Por que o Rio de Janeiro?
A escolha do Rio não é por acaso. A cidade já abriga algumas das principais universidades do país, como UFRJ e PUC-Rio, além de uma base cultural e científica consolidada. Com a criação do Porto Maravalley, que abriga startups e iniciativas digitais, o Rio já vem ensaiando essa transição para se tornar um hub de inovação.
O projeto Rio AI City vem como uma extensão e ampliação dessa visão, prometendo transformar o que antes era um polo turístico e cultural em um dos centros mais avançados de tecnologia do país.
O que isso muda na prática?
Para o cidadão carioca, o impacto pode ser significativo nos próximos anos:
Mais empregos qualificados na área de tecnologia e inovação;
Atração de startups e empresas internacionais, aumentando a competitividade do mercado local;
Investimento em educação e formação em IA, principalmente nas áreas periféricas;
Modernização da gestão pública, com uso de IA para mobilidade urbana, segurança e saúde;
Valorização de imóveis e novos polos urbanos com foco em tecnologia.
Parcerias estratégicas: o segredo do sucesso
A iniciativa será construída em parceria com grandes players do setor de tecnologia e energia, nacionais e internacionais. Embora ainda não tenham sido revelados todos os nomes, especula-se a presença de empresas de cloud computing, centros de pesquisa em IA e fornecedores de energia limpa.
O próprio modelo de desenvolvimento do projeto lembra as estratégias usadas por cidades como Shenzhen (China) e Tel Aviv (Israel) — que se transformaram em verdadeiros centros tecnológicos globais graças à integração entre governo, academia e setor privado.
Desafios no caminho
Nem tudo são flores. O Rio AI City terá que enfrentar diversos desafios se quiser sair do papel e se tornar realidade. Entre eles:
A necessidade de segurança jurídica para atrair investimentos;
Redução da burocracia em processos de licenciamento e inovação;
Conectividade eficiente, com 5G de alta performance e acesso amplo à internet;
A eterna questão da segurança pública, que pode afastar investidores e talentos se não for bem administrada.
Reação do setor de tecnologia
Especialistas em inovação e inteligência artificial têm elogiado a iniciativa, mas com cautela. Muitos consideram a proposta promissora, principalmente por envolver energia e infraestrutura — dois pontos frequentemente ignorados em planos semelhantes. Outros acreditam que o sucesso vai depender da capacidade do projeto sair do papel com velocidade e constância.
Oportunidades para startups e talentos
Com o Rio AI City ganhando forma, surge uma janela única para quem trabalha com:
Machine Learning e Deep Learning;
Análise de dados e Big Data;
Automação de processos robóticos (RPA);
Desenvolvimento de algoritmos e APIs para cidades inteligentes;
Tecnologias verdes, como otimização energética baseada em IA.
A cidade pode se tornar um novo polo de atração para desenvolvedores, cientistas de dados, pesquisadores e empreendedores. A promessa é de ambiente colaborativo, acesso a incentivos fiscais e infraestrutura de ponta.
O que o Rio AI City representa para o Brasil?
Essa é uma pergunta essencial. Caso se consolide, o Rio AI City pode reposicionar o Brasil no mapa global da tecnologia, em especial em uma das áreas mais estratégicas da próxima década: a inteligência artificial.
Hoje, países como Estados Unidos, China e Índia lideram o desenvolvimento de IA com centros especializados e investimentos bilionários. Com o Rio AI City, o Brasil entra na corrida — e com a vantagem de já ter talento humano e biodiversidade como diferenciais para soluções sustentáveis e tropicais.
Links úteis para acompanhar o projeto
Perguntas para engajar o público:
Você acredita que o Rio pode mesmo se tornar referência em inteligência artificial?
Como essa transformação pode impactar sua vida ou carreira?
Você gostaria de ver algo parecido na sua cidade?
Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
FAQ – Rio AI City
🧠 O que é o Rio AI City?
É um projeto lançado pela Prefeitura do Rio que visa transformar a cidade em um centro nacional de inteligência artificial, unindo governo, universidades e setor privado.
📅 Quando o projeto começou?
O memorando de intenções foi assinado em 1º de julho de 2025.
⚡ Qual é o foco principal do projeto?
Investimento em energia, infraestrutura tecnológica e atração de empresas e talentos para o desenvolvimento de IA no Brasil.
🌱 O projeto terá preocupação com sustentabilidade?
Sim, há previsão de uso de fontes limpas para abastecimento energético dos centros de tecnologia.
🏙️ Como isso afeta a população local?
Pode gerar mais empregos qualificados, atrair empresas, melhorar serviços públicos com IA e valorizar certas regiões da cidade.