Monitoramento remoto reduz 76% das readmissões e transforma a saúde
Saiba como o monitoramento remoto após alta hospitalar reduz em 76% as readmissões, melhora a recuperação e traz inovação para a saúde
TECNOLOGIA


Monitoramento remoto reduz em 76% as readmissões hospitalares: a tecnologia transformando a saúde
A tecnologia tem revolucionado o modo como cuidamos da saúde, trazendo soluções inovadoras que facilitam a vida de pacientes e médicos. Um dos avanços mais significativos nesse cenário é o monitoramento remoto de pacientes, especialmente para quem passou por tratamentos delicados, como a síndrome coronariana aguda (SCA).
Um estudo recente chamado TELE-ACS revelou que o uso desse monitoramento remoto após a alta hospitalar pode reduzir em até 76% as readmissões hospitalares em seis meses, quando comparado aos cuidados tradicionais. Essa informação foi divulgada em um post no capitalnews.bsky.social e reforça como a transformação digital na saúde já é uma realidade que salva vidas.
Como funciona o monitoramento remoto?
Esse tipo de monitoramento permite que os pacientes sejam acompanhados à distância por meio de dispositivos que medem sinais vitais importantes — como eletrocardiograma, pressão arterial e oxigenação — e enviam os dados diretamente para a equipe médica. Com essas informações, os profissionais de saúde conseguem identificar precocemente possíveis problemas e agir antes que o quadro se agrave, evitando internações desnecessárias.
No estudo TELE-ACS, pacientes que passaram por angioplastia devido à SCA utilizaram esses dispositivos em casa e receberam acompanhamento contínuo de cardiologistas que avaliavam os dados e indicavam orientações.
Benefícios comprovados do monitoramento remoto
Além da redução de 76% nas readmissões, o estudo apontou outras vantagens, como:
Queda nas visitas ao pronto-socorro, que foram 25% no grupo monitorado contra 37% no grupo com cuidados tradicionais.
Menor necessidade de revascularização não planejada, ocorrendo em 3% dos pacientes monitorados versus 9% no grupo controle.
Esses resultados mostram que o monitoramento remoto é uma ferramenta poderosa para melhorar a recuperação dos pacientes e otimizar recursos do sistema de saúde.
Tecnologia e saúde: uma parceria que cresce a cada dia
Com o avanço dos dispositivos digitais e a expansão do acesso à internet, o monitoramento remoto tem se tornado uma prática cada vez mais acessível. Além de pacientes cardíacos, pessoas com outras condições crônicas e pós-operatórios também estão se beneficiando dessa tecnologia, que ganhou ainda mais destaque com a pandemia.
O futuro do cuidado está na tecnologia
Com evidências claras do sucesso do monitoramento remoto, espera-se que essa prática se popularize e se integre cada vez mais aos serviços de saúde. O acompanhamento contínuo permite uma resposta rápida, mais segurança para o paciente e redução dos custos hospitalares.
Quer saber mais sobre esse estudo e como a tecnologia está transformando a saúde? Confira a notícia original aqui.
Perguntas frequentes (FAQ)
1. O que é a síndrome coronariana aguda?
Um conjunto de condições causadas pela interrupção do fluxo sanguíneo ao coração, como infarto e angina instável.
2. Quais dispositivos são usados no monitoramento remoto?
Eletrocardiógrafos portáteis, medidores automáticos de pressão, oxímetros e sensores que captam dados em tempo real.
3. O monitoramento remoto substitui consultas presenciais?
Não, ele complementa o acompanhamento tradicional, ajudando na prevenção.
4. Quem pode se beneficiar do monitoramento remoto?
Pacientes com doenças crônicas, pós-cirúrgicos e casos que exigem atenção contínua.
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