Meta e Oakley lançam óculos com IA que revoluciona os wearables
Nova parceria entre Meta e Oakley promete transformar os óculos em assistentes inteligentes com IA, câmeras e conexão total com redes sociais.
TECNOLOGIA


Óculos com IA: Meta e Oakley se unem para criar o futuro dos wearables inteligentes
Imagine sair de casa com um par de óculos estilosos que, além de proteger seus olhos, também te informam o que está acontecendo no mundo, tocam suas músicas favoritas, tiram fotos e ainda respondem às suas perguntas com inteligência artificial. Essa cena, que parecia coisa de filme futurista, está mais perto da realidade do que nunca.
Nesta semana, a Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp) anunciou uma parceria com a Oakley, marca mundialmente conhecida por seus óculos de sol e acessórios esportivos, para lançar um novo dispositivo wearable: óculos com inteligência artificial integrada.
A notícia foi confirmada pela CNN Brasil e chamou atenção por unir duas potências — uma da tecnologia e outra do design esportivo — com um objetivo claro: transformar a forma como interagimos com o mundo digital no nosso dia a dia.
Um novo capítulo nos wearables
A aposta em dispositivos vestíveis (os chamados “wearables”) não é nova. Já vimos relógios inteligentes, fones com assistente virtual, pulseiras de saúde, e até roupas conectadas. Mas os óculos ainda são uma fronteira promissora e pouco explorada — até agora.
A parceria entre Meta e Oakley vem justamente para preencher essa lacuna. Enquanto a Meta traz seu ecossistema de inteligência artificial, conectividade e realidade aumentada, a Oakley oferece a expertise em conforto, design e desempenho ótico. O resultado é um produto que promete unir tecnologia de ponta com estilo e usabilidade real.
Como funcionam os óculos com IA da Meta e Oakley?
Ainda não foram divulgados todos os detalhes técnicos do produto final, mas com base em lançamentos anteriores da Meta — como o Ray-Ban Meta — podemos ter uma boa ideia do que esperar:
Assistente por voz com IA: Imagine perguntar “qual o tempo hoje?” ou “me avise quando for 14h30” apenas falando com os óculos. Com integração ao Meta AI, o assistente inteligente pode responder perguntas, ler mensagens, traduzir idiomas e até dar orientações passo a passo.
Câmeras discretas embutidas: Ideal para registrar momentos rapidamente, sem precisar sacar o celular. Pode incluir gravação de vídeos curtos, fotos e transmissão ao vivo.
Áudio direcional: Utiliza tecnologia que envia som diretamente aos ouvidos, sem fones, mantendo privacidade e liberdade auditiva.
Integração com redes sociais: A Meta deve facilitar o compartilhamento direto de fotos e vídeos para plataformas como Instagram e Facebook.
Design Oakley: Conforto, leveza e durabilidade, especialmente para quem pratica esportes ou passa o dia na rua.
Por que isso é relevante?
Esse lançamento representa muito mais do que um novo gadget. Ele marca um passo importante na consolidação da inteligência artificial como parte da nossa rotina física, não só nos nossos smartphones ou computadores.
Com os óculos da Meta e Oakley, a IA se torna um assistente realmente presente. Estamos falando de uma revolução na forma como acessamos informações, interagimos com o mundo e registramos o nosso dia a dia. É como ter um copiloto digital ao seu lado, o tempo todo, literalmente sobre os olhos.
Um mercado que só cresce
De acordo com a consultoria Statista, o mercado global de dispositivos vestíveis deve ultrapassar os US$ 160 bilhões até 2027. E os smart glasses são um segmento em ascensão.
A primeira geração de óculos inteligentes — como o Google Glass — falhou por limitações tecnológicas e preocupações com privacidade. Mas agora, com redes 5G, inteligência artificial avançada, miniaturização de componentes e novos usos, o cenário é outro.
A Meta já vinha investindo forte nesse campo com os Ray-Ban Meta, lançados em parceria com a Luxottica. A união com a Oakley reforça que a empresa quer diversificar os modelos e públicos — indo além do fashion e entrando também no esportivo, outdoors e alto desempenho.
E a privacidade?
Esse é um dos pontos sensíveis. Óculos com câmeras e microfones embutidos naturalmente levantam preocupações sobre privacidade de terceiros.
A Meta garante que incluirá indicadores visuais e sonoros para avisar quando os óculos estiverem gravando, como já faz com os Ray-Ban Meta. Além disso, haverá configurações de privacidade, controle por voz e armazenamento seguro dos dados.
Ainda assim, o debate sobre regulamentações, uso ético e transparência será fundamental nos próximos anos. A adoção em massa só será possível se as pessoas sentirem que estão no controle do que está sendo captado e compartilhado.
Quem deve se interessar?
Esse tipo de dispositivo tem apelo para diferentes perfis de público:
Criadores de conteúdo: facilitará a produção de vídeos e stories em tempo real, com ângulo de visão realista e sem precisar segurar o celular.
Atletas e esportistas: poderão obter dados sobre desempenho, localização e dicas de treino sem interromper a atividade.
Profissionais da mobilidade: motoristas, entregadores, guias e outros que precisam de navegação e comunicação constante.
Pessoas com deficiência: com comandos por voz e IA conversacional, pode ser um facilitador de acessibilidade.
Usuários casuais: que buscam uma forma prática e moderna de se conectar, ouvir música, tirar fotos e receber informações no cotidiano.
E o preço?
Ainda não há uma faixa de preço oficial divulgada, mas com base nos óculos Meta anteriores, podemos esperar valores entre US$ 299 a US$ 499 na fase inicial. No Brasil, o preço tende a ser mais alto devido a impostos e importações, mas ainda assim deve atrair o público early adopter.
O que esperar para o futuro?
A parceria Meta + Oakley é mais um capítulo da corrida tecnológica para levar a IA ao nosso corpo — literalmente. Daqui para frente, é provável que vejamos:
Maior integração com realidade aumentada (AR)
Tradução simultânea de idiomas ao vivo
Reconhecimento facial e de objetos
Aplicações no setor de saúde, segurança e logística
Modelos personalizados para atividades específicas
E conforme a IA evolui, esses óculos podem se tornar tão comuns quanto os smartphones que carregamos no bolso.
❓ FAQ – Perguntas Frequentes sobre os óculos com IA da Meta e Oakley
1. Os óculos da Meta e Oakley já estão disponíveis para compra?
Ainda não. O produto foi anunciado como uma colaboração em desenvolvimento. Espera-se um lançamento oficial nos próximos meses.
2. Precisa de conexão com a internet para funcionar?
Sim. Para funções como assistente por voz, tradução e envio de fotos, é necessário estar conectado a uma rede Wi-Fi ou plano de dados móveis.
3. Eles funcionam com Android e iOS?
Sim. A Meta já oferece compatibilidade com ambos os sistemas, e isso deve continuar com a nova linha de óculos.
4. Há risco de invasão de privacidade?
A Meta afirma que está implementando sistemas de segurança, como alertas de gravação e proteção de dados. Mas o uso ético e consciente é responsabilidade dos usuários.
5. Qual a diferença entre os Ray-Ban Meta e os óculos com a Oakley?
O Ray-Ban Meta tem foco fashion e cotidiano. A linha com a Oakley deverá atender a públicos mais esportivos, exigentes em performance e robustez.
6. Vai vender no Brasil?
A Meta costuma lançar globalmente seus produtos, mas o cronograma de chegada ao Brasil ainda não foi divulgado.
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