IBM revela o “Starling”: supercomputador quântico chega em 2029
A IBM lança o projeto Starling, um computador quântico 20 mil vezes mais potente, com estreia prevista para 2029. Investimento ultrapassa US$150 bilhões!
TECNOLOGIA


🚀 IBM Starling: A Revolução Quântica Que Vai Mudar o Mundo da Tecnologia
Imagine um futuro onde cálculos que hoje levariam anos para serem concluídos são resolvidos em segundos. Onde sistemas de inteligência artificial processam dados com eficiência quase sobre-humana. Onde avanços em medicina, clima e segurança digital são impulsionados por uma tecnologia nunca antes vista. Esse futuro parece ficção científica, mas está se tornando realidade graças a um anúncio bombástico da IBM: o projeto Starling, um computador quântico tolerante a falhas que promete transformar completamente o cenário tecnológico global até 2029.
Neste artigo, você vai entender o que é o IBM Starling, por que ele é tão revolucionário, o que muda com a computação quântica tolerante a falhas, e como esse projeto se conecta com o investimento bilionário da IBM em inovação. Vamos nessa?
O que é o IBM Starling?
O IBM Starling é a nova aposta da IBM no campo da computação quântica. Ele foi apresentado oficialmente em junho de 2025 como um supercomputador quântico tolerante a falhas, ou seja, projetado para operar de forma confiável mesmo diante dos erros que naturalmente ocorrem nesse tipo de tecnologia.
Segundo a própria IBM, o Starling será instalado no seu centro de dados em Poughkeepsie, Nova York, e estará operacional até 2029. A promessa é ousada: um desempenho 20.000 vezes maior do que os sistemas quânticos atuais. Isso não é apenas uma melhoria incremental. É uma verdadeira mudança de paradigma.
E o investimento acompanha a ambição: a IBM está destinando impressionantes US$150 bilhões para essa nova era da computação, dos quais US$30 bilhões são exclusivos para pesquisa e desenvolvimento em computação quântica e mainframes.
Por que o Starling é tão importante?
A computação quântica não é um conceito novo. Ela já vem sendo explorada por gigantes da tecnologia como Google, Microsoft e a própria IBM. Mas até agora, a maioria dos computadores quânticos funcionam de forma limitada e instável. O grande desafio sempre foi a correção de erros — fenômenos naturais que interferem nos qubits (os bits quânticos), tornando os sistemas pouco confiáveis para aplicações reais.
É aí que o Starling entra como um divisor de águas.
Ele será o primeiro computador quântico da IBM projetado para operar de forma tolerante a falhas, o que significa que poderá manter sua integridade mesmo com interferências, ruídos ou oscilações no ambiente. Em outras palavras, o Starling será um computador quântico confiável.
Com isso, ele poderá finalmente ser usado para aplicações práticas em:
Pesquisa médica avançada
Criptografia de última geração
Simulações químicas e biológicas
Modelagens climáticas em larga escala
Otimização de cadeias logísticas
Desenvolvimento de novos materiais
O que significa "computação quântica tolerante a falhas"?
A maioria dos computadores quânticos existentes até hoje são chamados de "NISQ" (Noisy Intermediate-Scale Quantum), ou seja, operam com um número limitado de qubits e estão sujeitos a muito "barulho" — instabilidades e erros.
Já a computação quântica tolerante a falhas utiliza códigos de correção quântica, um sistema matemático que protege os dados quânticos contra esse ruído. Isso exige milhares de qubits físicos para manter apenas alguns qubits lógicos funcionais, mas o resultado é um sistema muito mais estável e previsível.
O Starling representa a transição da era NISQ para a era da computação quântica escalável e confiável — o que pode levar a uma explosão de novas aplicações comerciais e científicas.
US$150 bilhões: o maior investimento da IBM em décadas
Outro ponto que chamou atenção no anúncio foi o volume de investimento. A IBM prometeu aplicar US$150 bilhões ao longo dos próximos cinco anos, um valor que representa uma das maiores apostas já feitas pela empresa em inovação.
Desses, US$30 bilhões serão especificamente voltados à computação quântica e à modernização de mainframes — os sistemas de dados que continuam sendo o núcleo de grandes empresas, bancos e governos.
Esse movimento coloca a IBM novamente na liderança de um setor que está moldando o futuro. E mostra que a empresa acredita que a computação quântica não é mais uma promessa distante, mas uma realidade emergente.
Como o IBM Starling impacta o mundo real?
Pode parecer que computadores quânticos são úteis apenas para cientistas em laboratórios. Mas o impacto do Starling pode ser muito mais próximo do que parece.
Imagine os seguintes cenários:
Medicina personalizada: simulações quânticas podem prever como um medicamento vai reagir em um paciente antes mesmo de ser administrado.
Segurança cibernética: algoritmos quânticos poderão quebrar sistemas de criptografia atuais, mas também criar novas formas de proteção digital.
Mudanças climáticas: modelagens ultracomplexas do clima da Terra poderão ser feitas com alta precisão para prever e mitigar desastres naturais.
Inteligência artificial: IA combinada com computação quântica terá capacidade de analisar volumes absurdos de dados em segundos, permitindo decisões muito mais rápidas e precisas.
Ou seja, o Starling pode ser o catalisador de uma nova revolução industrial — desta vez, movida a qubits.
Concorrência no setor quântico: uma corrida global
A IBM não está sozinha nessa corrida. Empresas como Google, Microsoft, Amazon, Rigetti e até governos inteiros — como os da China, Canadá e União Europeia — também estão investindo pesadamente em computação quântica.
Mas o diferencial da IBM com o Starling está na confiança e transparência com que a empresa está conduzindo o projeto. Ela já divulgou datas, metas e investimentos. Além disso, o compromisso com a instalação em solo americano reflete uma estratégia nacional para manter a liderança tecnológica.
A tecnologia por trás do Starling
Embora muitos detalhes ainda estejam sob sigilo, a IBM confirmou que o Starling usará uma nova arquitetura baseada em qubits lógicos com correção de erros e estruturas modulares que facilitam a escalabilidade.
Além disso, ele será integrado à infraestrutura de nuvem da IBM, o que significa que empresas e instituições poderão acessar o poder quântico do Starling via cloud, sem precisar ter um computador quântico em suas instalações.
Essa abordagem híbrida — misturando quântico com computação clássica — é vista como o modelo ideal para os próximos anos.
O que esperar até 2029?
O cronograma da IBM prevê:
2025-2026: testes iniciais de correção de erros com qubits lógicos
2027: lançamento de protótipos de código aberto
2028: integração com a nuvem IBM e colaboração com parceiros
2029: entrada oficial do Starling em operação com tolerância a falhas
É um caminho ousado, mas que já começou a se concretizar com os primeiros testes bem-sucedidos realizados nos laboratórios da IBM em Zurique e Nova York.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre o IBM Starling
1. O que é um computador quântico tolerante a falhas?
É um computador que consegue operar mesmo quando ocorrem erros nos qubits, graças a técnicas avançadas de correção de erros. Isso torna a computação quântica mais confiável para aplicações reais.
2. Quando o IBM Starling será lançado?
A previsão oficial é que o Starling entre em operação em 2029, no centro de dados da IBM em Poughkeepsie, Nova York.
3. Qual será o desempenho do Starling?
Segundo a IBM, ele será até 20.000 vezes mais poderoso que os sistemas quânticos atuais.
4. Onde será utilizado o poder do Starling?
Em áreas como medicina, criptografia, previsão do tempo, inteligência artificial, química, logística e muito mais.
5. O que diferencia o Starling de outros projetos quânticos?
Sua arquitetura tolerante a falhas, a integração com a nuvem e o compromisso com escalabilidade real colocam o Starling em um patamar superior.
6. Posso acessar esse computador no futuro?
Sim, a IBM pretende integrar o Starling à sua nuvem, permitindo que empresas, universidades e pesquisadores usem seu poder por meio da internet.
O IBM Starling não é só um projeto ousado. É um símbolo de como a tecnologia pode dar saltos gigantescos quando há visão, coragem e investimento de longo prazo. A próxima era da computação já começou — e ela é quântica.