Brasil lança XRPH11: 1º ETF de XRP à vista do mundo na B3

Conheça o XRPH11, o primeiro ETF de XRP à vista lançado na B3. Veja como investir, os benefícios e o impacto para o mercado cripto brasileiro. #xrp

FINANÇAS

Uberaba digital

4/29/20255 min read

XRPH11: O Primeiro ETF de XRP à Vista é Lançado no Brasil e Coloca a B3 no Centro das Inovações Financeiras

O Brasil acaba de dar um passo ousado e inédito no cenário global das finanças digitais: foi lançado oficialmente o XRPH11, o primeiro ETF de XRP à vista do mundo. Isso mesmo — o pioneirismo não veio de Wall Street ou da Europa, mas da nossa própria Bolsa de Valores, a B3.

Se você está acompanhando o crescimento dos criptoativos e das novas formas de investimento, com certeza esse lançamento é uma daquelas notícias que merecem destaque. Neste artigo, vamos explicar de forma simples e detalhada o que é o XRPH11, como ele funciona, por que esse lançamento é tão importante e o que ele representa para o futuro do mercado de criptoativos no Brasil e no mundo.

O que é o XRPH11?

O XRPH11 é um fundo de índice negociado em bolsa (ETF – Exchange Traded Fund) que replica o desempenho do XRP, criptomoeda da Ripple. Diferente de outros fundos que investem em contratos futuros ou estratégias mistas, esse ETF investe diretamente no ativo digital. Por isso, ele é chamado de ETF “à vista” — ou seja, lastreado em XRP real, e não em instrumentos derivados.

Esse fundo foi desenvolvido pela gestora brasileira Hashdex, uma das pioneiras no segmento de criptoativos no país. Já a administração do fundo ficou sob responsabilidade da Genial Investimentos. O índice de referência utilizado para o desempenho do fundo é o Nasdaq XRP Reference Price Index, o mesmo usado em outras métricas globais para medir o valor do XRP.

Por que isso é tão importante?

O lançamento do XRPH11 não é apenas mais um produto financeiro; ele representa um divisor de águas no universo das criptomoedas e da regulamentação desses ativos no Brasil. Veja alguns dos motivos:

  • Pioneirismo global: Nenhum outro país havia lançado um ETF de XRP à vista até agora. Isso coloca o Brasil à frente de mercados como Estados Unidos, Japão e Alemanha.

  • Acesso fácil e seguro: Investir em cripto ainda é uma barreira para muita gente, especialmente por envolver carteiras digitais, chaves privadas e risco de fraudes. Com o XRPH11, o investidor pode acessar o XRP diretamente pela bolsa, com toda a segurança e regulação que a B3 oferece.

  • Transparência e regulamentação: A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aprovou o fundo, reforçando o compromisso do Brasil em criar um ambiente regulatório moderno e seguro para ativos digitais.

Como funciona o ETF XRPH11?

O fundo funciona como qualquer outro ETF negociado na bolsa: você pode comprá-lo e vendê-lo a qualquer momento, como se fosse uma ação. O grande diferencial é que, nesse caso, o fundo compra XRP de verdade. De acordo com o regulamento, pelo menos 95% dos recursos são investidos diretamente em XRP. O restante pode ser alocado em caixa ou em aplicações de liquidez, como é comum nesses produtos.

Confira alguns dados técnicos do XRPH11:

  • Código de negociação: XRPH11

  • Gestão: Hashdex

  • Administração: Genial

  • Índice de referência: Nasdaq XRP Reference Price Index

  • Taxa de administração: 0,7% ao ano

  • Taxa de custódia: 0,1% ao ano

O impacto no mercado brasileiro

O lançamento do XRPH11 consolida o Brasil como um dos países mais avançados em termos de produtos financeiros ligados a criptomoedas. O país já contava com ETFs baseados em Bitcoin (BITH11), Ethereum (ETHE11) e Solana (SOLH11), todos também gerenciados pela Hashdex. Agora, com o ETF de XRP, a diversificação de ativos digitais se torna ainda mais robusta.

Para o investidor brasileiro, esse movimento representa mais opções para compor portfólios com ativos descentralizados, dentro de um ambiente seguro, regulamentado e acessível.

E nos outros países?

O contraste com os Estados Unidos, por exemplo, é evidente. Por lá, a aprovação de ETFs à vista de criptomoedas ainda enfrenta resistência por parte da SEC (equivalente à CVM). Embora ETFs de Bitcoin e Ethereum estejam cada vez mais próximos de serem aprovados nos EUA, ainda não existe nenhum produto listado oficialmente com foco em XRP à vista.

Essa vantagem coloca o Brasil como referência internacional, não apenas em inovação, mas também em maturidade regulatória e abertura para o futuro das finanças.

O que é XRP e por que ele é relevante?

Antes de avançarmos, é bom entender o que é o XRP. Criado pela empresa Ripple Labs, o XRP é um dos criptoativos mais antigos e conhecidos do mercado. Ele foi projetado para facilitar transações financeiras internacionais com alta velocidade e baixíssimos custos. Diferente de outras criptos como o Bitcoin, o XRP tem um foco mais institucional e já é usado por grandes bancos e empresas de remessa ao redor do mundo.

O XRP ficou no centro de polêmicas nos últimos anos por conta de um processo judicial movido pela SEC, que acusava a Ripple de comercializar valores mobiliários não registrados. Porém, com a vitória parcial da Ripple em 2023 e maior clareza sobre a legalidade do ativo, o mercado voltou a olhar para o XRP com muito mais confiança — o que impulsionou sua popularidade e facilitou a criação de produtos como o XRPH11.

Quais os benefícios de investir no XRPH11?

Se você está se perguntando se vale a pena investir no XRPH11, aqui vão alguns dos principais benefícios:

  • Praticidade: comprar cotas do ETF é tão simples quanto adquirir ações na B3, via sua corretora de confiança.

  • Segurança: por ser regulamentado, o fundo oferece proteção jurídica ao investidor, o que nem sempre é possível ao comprar criptomoedas por conta própria.

  • Transparência: os ativos são auditados e o fundo segue todas as normas da CVM e da Bolsa.

  • Baixo custo operacional: com taxas bem menores do que as praticadas em exchanges internacionais, o investidor economiza sem abrir mão da exposição ao mercado cripto.

  • Diversificação: ideal para quem quer incluir ativos digitais no portfólio sem se expor diretamente ao risco cambial ou técnico das exchanges.

Possíveis riscos e pontos de atenção

Assim como qualquer investimento, o XRPH11 também possui riscos. A volatilidade do XRP é uma realidade: em um único mês, o ativo pode ter variações superiores a 30%. Além disso, mudanças na regulação internacional e flutuações do mercado global de criptoativos podem impactar o fundo.

Outro ponto de atenção é que, apesar de o fundo ser seguro e regulamentado, ele ainda depende da custódia de criptomoedas, o que exige que a gestora mantenha medidas de segurança cibernética rigorosas.

Conclusão: O Brasil está liderando a revolução dos criptoativos

O lançamento do XRPH11 mostra que o Brasil não está apenas acompanhando as tendências globais — está liderando em inovação e regulamentação de ativos digitais. Com essa novidade, o investidor brasileiro ganha mais uma poderosa ferramenta para se expor ao universo cripto de forma prática, segura e dentro das regras do jogo.

Se você acredita no potencial de crescimento do XRP e quer diversificar sua carteira com ativos modernos, o XRPH11 pode ser uma excelente porta de entrada.

Fique atento aos próximos capítulos: com esse movimento, é provável que mais ETFs à vista de outras criptos venham por aí — e o Brasil siga pavimentando o caminho rumo ao futuro das finanças.

Fonte de inspiração: Artigo original publicado pela Mitrade, com adaptações e reescrita humanizada para fins informativos.

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