AMD apresenta tecnologia revolucionária que pode baratear e acelerar o desenvolvimento de jogos
Nova técnica da AMD usa renderização procedural com IA para gerar cenários 3D de 34 GB a partir de apenas 51 KB, mudando o futuro da criação de games.
TECNOLOGIA


AMD revoluciona o desenvolvimento de jogos com nova tecnologia procedural: entenda como isso pode mudar tudo
Imagine um jogo de mundo aberto, com gráficos realistas e cenários ricos em detalhes… agora imagine esse mesmo jogo ocupando apenas 51 KB no seu disco, em vez dos costumeiros 34 GB. Parece ficção científica? Pois é exatamente isso que a AMD apresentou recentemente em uma demonstração técnica que pode transformar completamente a indústria dos games.
Essa novidade foi revelada no dia 27 de junho de 2025 e já está sendo considerada por muitos como uma virada de chave no desenvolvimento de jogos digitais. Trata-se de uma tecnologia baseada em renderização procedural, que permite gerar ambientes completos e visualmente impressionantes a partir de algoritmos, com pouquíssimo uso de armazenamento.
Neste post, você vai entender em detalhes o que é essa tecnologia, como ela funciona, por que ela pode ser um divisor de águas para desenvolvedores — inclusive no Brasil — e como ela pode impulsionar projetos digitais até mesmo fora do setor de games. Vamos explorar tudo isso com uma linguagem clara, acessível e recheada de informações relevantes para quem ama tecnologia, inovação e criatividade.
O que é renderização procedural e por que todo mundo está falando nisso?
A renderização procedural é uma técnica que permite a geração de imagens, objetos e ambientes tridimensionais com base em códigos e algoritmos matemáticos, em vez de depender de arquivos pesados com modelos prontos e texturas pré-renderizadas.
Traduzindo: em vez de você baixar 30 GB de texturas para jogar um game com floresta e montanhas, o jogo gera essa floresta em tempo real com base em regras programadas, como se estivesse construindo tudo do zero sempre que você precisa ver a cena. Isso reduz drasticamente o tamanho do jogo e dá liberdade para criar mundos imensos, mutáveis, personalizados e leves.
Essa abordagem não é exatamente nova — jogos como Minecraft e No Man's Sky já usam variações de geração procedural. Mas o que a AMD apresentou foi um salto de qualidade absurda, combinando algoritmos avançados com potencial de uso comercial real.
O impacto dessa inovação: menos peso, mais velocidade e mais possibilidades
A proposta da AMD vai muito além de simplesmente “economizar espaço”. Veja o que essa tecnologia pode representar:
🔹 Redução drástica do tamanho dos jogos
Imagine baixar um jogo de 100 GB em alguns segundos, porque agora ele ocupa apenas alguns megabytes. Para quem joga em conexões mais lentas ou usa armazenamento limitado, isso é um sonho. Para empresas, significa menos custo em servidores e mais acessibilidade.
🔹 Democratização do desenvolvimento de games
Estúdios pequenos, independentes ou iniciantes poderão criar mundos ricos e imersivos sem precisar de uma equipe enorme ou infraestrutura de ponta. Isso pode abrir caminho para uma nova geração de criadores de jogos, inclusive aqui no Brasil.
🔹 Menor custo de produção
Menos tempo criando cada detalhe manualmente, mais agilidade com sistemas que constroem os ambientes automaticamente. Isso reduz custos com equipe, tempo e licenças.
🔹 Realismo dinâmico
Com geração procedural, cada experiência pode ser única. O jogo pode reagir ao estilo do jogador, criar novos caminhos ou ambientes que mudam a cada partida.
O que a AMD apresentou, na prática?
Na demonstração do dia 27 de junho de 2025, a AMD mostrou um exemplo de cenário completo que, em um jogo tradicional, ocuparia cerca de 34 GB. Usando a nova técnica procedural, o mesmo cenário foi gerado a partir de apenas 51 kilobytes de dados.
Esse avanço é possível porque a AMD combinou algoritmos de geração procedural com inteligência artificial, permitindo que as texturas, modelos e estruturas sejam criados com base em “receitas matemáticas” em tempo real.
Segundo o relatório técnico, o sistema é capaz de gerar vegetações, terrenos, iluminação, atmosferas e até comportamentos físicos com alto nível de fidelidade, mesmo em hardwares atuais — algo fundamental para que a tecnologia não fique restrita apenas a computadores superpotentes.
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Oportunidades no Brasil e em cidades como Uberaba
Muita gente pensa que só grandes centros como São Paulo ou Nova York se beneficiam dessas inovações. Mas tecnologias como essa são perfeitas para regiões com internet mais lenta ou poder de processamento mais modesto.
Uberaba, por exemplo, está se destacando como polo de inovação, com iniciativas em educação, startups e uso de IA. Uma tecnologia como essa pode empoderar novos criadores locais, permitindo que façam jogos, simulações, experiências imersivas e até soluções educacionais baseadas em mundos 3D.
Faculdades, escolas técnicas, designers e programadores da região têm agora uma nova ferramenta que pode ser explorada sem os obstáculos financeiros comuns ao desenvolvimento de jogos pesados.
A indústria está pronta?
Ainda não completamente. Mas os sinais são positivos.
Para essa tecnologia realmente se tornar padrão, alguns fatores precisam se alinhar:
Motores de jogos (como Unity e Unreal Engine) precisam adotar a integração com sistemas procedurais nativos.
Ferramentas de modelagem, animação e design devem evoluir para aceitar esse novo fluxo de trabalho.
Desenvolvedores precisam ser treinados nesse novo paradigma de criação — menos manual, mais algorítmico.
Empresas como Sony, Microsoft e Nintendo precisam abraçar a proposta e dar suporte em seus consoles.
Mas com a AMD liderando esse movimento, e o interesse crescente por tecnologias que economizam recursos e aceleram o processo criativo, o futuro parece promissor.
Possíveis aplicações além dos jogos
A renderização procedural também pode beneficiar outros setores:
Arquitetura: simulações realistas de terrenos, prédios e ambientes com rapidez.
Educação: experiências interativas em ambientes virtuais com baixo custo.
Cinema e animações: criação de cenários e efeitos especiais sob demanda.
Realidade aumentada e metaverso: ambientes adaptativos que economizam espaço e recursos.
Inclusive, empresas de turismo, marketing e até agricultura digital podem tirar proveito da renderização procedural para representar dados visuais de forma leve e dinâmica.
O que esperar nos próximos meses
Testes em engines de jogos populares
Workshops e cursos sobre procedural design
Estúdios indie lançando protótipos e demos experimentais
Discussão em eventos como GDC (Game Developers Conference)
Atualizações nos drivers de GPU com suporte a IA procedural
A AMD também deve liberar documentação técnica e SDKs, o que pode facilitar ainda mais a adoção dessa tecnologia entre desenvolvedores independentes e empresas de médio porte.
FAQ – Perguntas Frequentes
1. Já posso usar essa tecnologia nos meus projetos?
Ainda não está amplamente disponível, mas a expectativa é que ferramentas e atualizações sejam lançadas no final de 2025.
2. Essa tecnologia vai funcionar em qualquer computador?
Inicialmente, será mais compatível com placas gráficas modernas. Mas a AMD afirma que a solução é escalável e adaptável até para hardwares intermediários.
3. Quem já usa algo parecido?
Jogos como No Man’s Sky, Minecraft e ferramentas como Houdini já exploram geração procedural. Mas o que a AMD fez foi levar isso a outro nível, com compressão extrema e uso de IA.
4. É possível criar jogos inteiros usando só procedural?
Sim, embora muitos desenvolvedores prefiram misturar assets manuais e procedurais para manter controle criativo em partes específicas.
5. Isso vai baratear os jogos para o consumidor final?
Depende da estratégia das distribuidoras. Mas com custos menores e menor dependência de armazenamento, os preços podem sim cair.
6. Qual é a diferença entre procedural e tradicional?
A abordagem tradicional depende de arquivos pesados (texturas, sons, modelos). A procedural gera tudo dinamicamente, com base em código e regras predefinidas.
Um novo capítulo na criação digital
O que a AMD apresentou não é apenas uma inovação técnica. É a abertura de uma nova era onde criar mundos virtuais poderá ser tão acessível quanto escrever uma história. Desenvolvedores não precisarão mais de supercomputadores, nem de anos e anos de produção para entregar experiências visualmente impressionantes.
Se você trabalha com tecnologia, design, educação, arquitetura, marketing ou apenas sonha em criar seu próprio jogo, essa é a hora de acompanhar de perto essa revolução. A renderização procedural pode colocar o poder da criação 3D nas mãos de todos.
E aqui no Uberaba Digital, vamos continuar cobrindo tudo o que for inovação, com um olhar atento para o que realmente importa para quem vive, trabalha e sonha com tecnologia no Brasil.